Após uma estreia de sucesso em 2024, o projeto Arte nas Águas de Minas lança, nesta segunda-feira (30/6), a segunda edição da iniciativa que mistura arte urbana, mobilização social e conscientização ambiental. Entre junho e novembro de 2025, o projeto circulará por Belo Horizonte e mais cinco cidades do interior. A capital mineira sediará ainda uma grande exposição, no Palácio das Artes, com todos os artistas do projeto.
Realizado pelo Ministério da Cultura e pela Appa – Cultura & Patrimônio, o projeto Arte nas Águas de Minas é patrocinado pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e viabilizado pelo Governo Federal, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).
Como na primeira edição, em cada cidade, dois artistas locais terão a oportunidade de dividir muros e histórias com um artista de renome nacional. Durante todo o processo, a população vai acompanhar de perto o dia a dia do desenvolvimento dos murais, além de ter a oportunidade de participar das oficinas de arte que serão ministradas pelos artistas selecionados em cada localidade.
Durante o lançamento da segunda edição de Arte nas Águas de Minas, na sede da Copasa, em Belo Horizonte, também será divulgado o primeiro dos seis editais, aberto nessa quinta-feira (26/6), que vai selecionar os artistas locais responsáveis pela elaboração dos murais na cidade de Alfenas, no Sul de Minas.
Destinado a moradores da cidade e da região, o primeiro edital desta edição ficará aberto até o dia 8/7. Os interessados podem se inscrever pelo site www.appa.art.br. Os dois artistas locais selecionados serão conhecidos pelo público no dia 11/7 e vão se juntar ao artista Rimon Guimarães, o primeiro convidado nacional da segunda edição do Arte nas Águas de Minas, que inicia a produção do seu mural no fim de julho.
Além de Alfenas e Belo Horizonte, o projeto passará pelos municípios de Brasília de Minas, Teófilo Otoni, Frutal e Pompéu. Ao todo, este novo ciclo reunirá outros 18 artistas, sendo seis nacionais, escolhidos pela curadoria de Juliana Flores (CURA, Festa da Luz, MAMU, Breve Arte), e 12 locais, selecionados por edital público.
Focados nas linguagens do graffiti e do muralismo, as obras terão as águas como norte temático. A ideia é que os murais estimulem uma nova percepção sobre a importância do uso sustentável da água, deixando um legado artístico e comunitário para os moradores das regiões beneficiadas pelo projeto.
Exposição
Ampliando possibilidades artísticas e perspectivas socioculturais, o projeto realizará, entre outubro e novembro, uma grande exposição no Palácio das Artes, com curadoria de Flaviana Lasan e Marcel Diogo, para fechar o segundo ciclo.
A mostra contará com novos trabalhos dos 36 artistas participantes das duas edições do Arte nas Águas de Minas. As obras vão extrapolar o graffiti e o muralismo, abarcando outras linguagens artísticas. A programação paralela da exposição contará com a exibição de documentários produzidos exclusivamente para o projeto, além de bate-papos e visitas guiadas.
Fonte: Agência Minas