A
mulher presa, nessa terça-feira (22), após se passar por tenente da Polícia Militar
Luiza Cristina de Assis Oliveira, de 23 anos, se apresenta como bacharel em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Ela é suspeita de usar indevidamente o número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de um profissional devidamente registrado.
A Itatiaia localizou a vítima do golpe, que afirmou que foi surpreendido com o episódio e repudiou a conduta de Luiza Cristina.
O advogado Samuel Maia Ceraso afirmou que a usurpação da função é “grave e ofensiva à advocacia, às instituições e à sociedade”. Abaixo, confira seu posicionamento na íntegra:
“Fui surpreendido com a informação de que meu número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) estava sendo, indevidamente, utilizado por uma mulher investigada por se passar por advogada e, também, por tenente da Polícia Militar de Minas Gerais.
Esclareço que não conheço essa pessoa, jamais autorizei o uso da minha inscrição na OAB, e repudio veementemente qualquer tentativa de falsidade ou usurpação de função.
A conduta apresentada na reportagem é grave e ofensiva à advocacia, às instituições e à sociedade. Como advogado, confio na atuação das autoridades competentes e estou à disposição para colaborar com as investigações, inclusive para preservar a lisura da atuação profissional da advocacia mineira”.
Suspeita está presa
Luiza Cristina foi pega pelo serviço de inteligência da Polícia Militar e presa, nessa terça-feira (22), dentro de uma lanchonete no bairro Milionários, na regional do Barreiro.
Nesta quinta-feira (24), a
Justiça determinou a prisão preventiva da mulher