Caso Soraya Tatiana: após filho ser preso, advogado dele se pronuncia e diz que ‘sente muito’

Após Matteos França Campos, de 32 anos, ser preso nesta sexta-feira (25) e
confessar que matou a própria mãe, a professora Soraya Tatiana, seu advogado de defesa concedeu entrevista à imprensa.

O advogado Gabriel Arruda afirmou que a defesa “sente pela vida da professora Soraya Tatiana” e que a maior preocupação no momento é garantir que os direitos do suspeito sejam resguardados.

“Nesse momento, nós não tivemos acesso ao inquérito policial. Então, qualquer informação que a gente passar agora foge da verdade, mas todos os direitos dele estão sendo resguardados e a gente está aqui [na delegacia] para poder fazer isso”, diz.

“Nós tivemos a oportunidade de ter uma breve conversa com o Matteos. No momento que ele prestou o depoimento, nós não estávamos presentes. Então, ainda a gente não teve acesso a esse depoimento”, detalha o advogado.

“Assim que a gente tiver o acesso ao conteúdo integral da investigação, a defesa vai se pronunciar”, conclui Gabriel Arruda.

Segundo informações repassadas pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), Matteos relatou que
matou a mãe após uma briga por questões financeiras.

Filho preso

Nesta sexta-feira (25), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG)
prendeu o suspeito de matar a professora Soraya Tatiana. Segundo informações apuradas pela Itatiaia, o
suspeito é o filho da vítima, identificado como Matteos França, de 32 anos.

A informação da prisão foi divulgada pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que parabenizou a polícia, mas não divulgou a identidade do suspeito. “Toda solidariedade aos familiares, amigos e alunos. Parabéns aos policiais por mais esta resposta rápida contra o crime. Em Minas, criminoso não tem vez!”, escreveu Zema.

Dias antes de ser preso, Matteos prestou uma homenagem à mãe pelas redes sociais e autorizou a Itatiaia a reproduzir o conteúdo da publicação.

Professora encontrada morta

O
corpo de Soraya Tatiana Bonfim França, de 56 anos, foi encontrado, nesse domingo (20), em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) foi acionada por uma denúncia anônima.

A vítima estava tampada parcialmente por um lençol, vestia somente a parte superior das roupas, tinha sinais de violência e estava sem documentos de identificação. Ela estava desaparecida desde a noite de sexta-feira (18).

Soraya Tatiana trabalhava, desde 2017, como professora de História dos 7º e 9º anos no Colégio Santa Marcelina, em Belo Horizonte, e era uma
profissional querida por colegas e estudantes.